"O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter." (Claudio Abramo)
13 de janeiro de 2010
Uma crueldade inexplicável
Realmente não era a hora de fazer discursos e se mostrar indgnados com a situação.
Infelizmente, foi uma crueldade proporcionada pela natureza.
Estima-se que mais de 100 mil pessoas morreram em decorrência do tremor de terra, de 7 graus na escala Richter, que atingiu o Haiti na noite de ontem.
Um país, que é considerado o mais miserável da América, agora se depara com uma situação que nem as grandes potências conseguem lidar: A força natural
Entre os milhares de mortos, estão Zilda Arns, uma das pessoas de maior caráter e potencial para cuidar de projetos sociais [sendo considerada uma brasileira capaz de vencer o Prêmio Nobel da Paz] e alguns militares brasileiros. Em sua maioria, são do 5º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lorena/SP.
Aliás, estou em Lorena agora. Meus pais moram aqui. A região, que a pouco menos de duas semanas foi devastada por chuvas e enchentes, agora se vê, mesmo que à distância, em meio à outra tragédia da natureza.
O clima na cidade é ruim. Em todos os lugares [lojas, padarias, farmácias e bancos] à comentários de pesar pela morte tão inesperada dos soldados lorenenses.
Mas, como diz o velho ditado: Quando chega a sua hora, ela chega pra valer.
Digo isso por que a missão dos soldados de Lorena que morreram no Haiti terminaria sexta-feira, dia 15 de Janeiro de 2010, ou seja, depois de amanhã. Eles, que ficaram mais de um ano trabalhando pela paz naquele país, perderam a vida menos de 4 dias antes de voltar pra casa e reencontrar suas famílias.
É cruel. É triste. É revoltante. Mas, infelizmente, é a vida.
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