25 de janeiro de 2011

Valeu, terra da garoa!



Tenho pela cidade de São Paulo um amor imenso, pois ela foi marcante em dois momentos da minha vida. Um deles, quando nasci, num hospital no bairro do Ibirapuera, que dá nome a um dos parques mais bonitos do país. O outro, foi quando resolvi tomar São Paulo como minha terra novamente. Agora por vontade própria. Mudei pra cá, deixei minha família em casa, e a cidade, mesmo gigantesca, tinha algo guardado pra mim.


É aqui que estou vivendo os anos mais importantes da minha vida. Não são os melhores, confesso. Mas com certeza, os mais importantes. Aqui eu cresci demais. Aprendi a me virar sozinho, a correr atrás do que eu quero. E também aprendi a arcar sozinho com as consequências dos meus atos. Aprendi que o sucesso da minha vida só depende de mim, mas que eu não alcançarei o sucesso sem ajuda de outras pessoas. Aprendi a respeitar as diferenças, seja ela qual for. Confirmei meu pensamento de que a amizade é a coisa mais valiosa que eu posso ter, depois da minha família. 


E, talvez o aprendizado mais significativo: aprendi que eu posso superar qualquer barreira que a vida me colocar.


Só depois que cheguei em São Paulo que percebi quais eram essas barreiras. Identifiquei-as, e superei, uma por uma. E, hoje, tenho certeza que muitas delas teriam feito com que eu desistisse, se eu não tivesse a experiência de viver em São Paulo.


Meu amor por São Paulo é tão grande, que eu escolhi pra mim o time que leva seu nome (rsrsrs). Só posso agradecer tudo que esta cidade me deu, e tudo que ela ainda me dará.


E hoje posso dizer sem medo de errar e sem medo de ser julgado: Eu vivo sem meu país, mas não vivo sem minha cidade.


Valeu, terra da garoa!

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