2 de janeiro de 2011

A posse de Dilma

      Ontem foi o dia mais importante da vida de Dilma Rousseff. E um dos dias mais importantes da história do Brasil. Não só pelo fato de ter sido o dia da posse do(a) presidente número 40 do país, mas também por ter sido a primeira mulher a ocupar o cargo.


      Sinceramente, não sei até que ponto pode se dizer que ela chegou ao poder por ser mulher, visto que, inegavelmente, por trás de sua eleição está o ex-presidente Lula, com seus 80 e tantos por cento de aprovação. Mas isto não vem ao caso agora. 


      Fato é que agora Dilma Rousseff é a presidente do Brasil, e deve ter o apoio de toda a população, mesmo daqueles 44 milhões de brasileiros, que não são pessoas ruins por terem votado no candidato da oposição, e que também merecem respeito por parte de quem votou em Dilma.


Dilma Rousseff, presidente do Brasil. Ao fundo, militares a postos para a revista da presidente


      Porém, uma coisa me chamou muito atenção na tarde deste dia 1º de janeiro. E de certa forma me comoveu. Em um determinado momento da cerimônia de posse, Dilma foi conduzida por um comandante, para fazer uma revista nas tropas que ali estavam. Talvez tenha sido o momento mais simbólico de toda a posse. Dilma foi presa e torturada pela ditadura militar. Depois de tudo que ela passou na mão dos militares, aquele momento foi o mais significativo da posse. A demonstração de que agora é ela quem comanda as forças armadas do Brasil.


      Que Dilma faça um bom governo, que saiba reconhecer os méritos de todos que participarão do seu governo. E também os méritos de seus antecessores. Que ela seja apenas presidente, e não tente brincar de Deus, como seu antecessor tentou fazer.


Todos que me conhecem sabem da aversão que eu tenho ao PT e suas falsas promessas, falsos compromissos de ética e outras falsidades petistas, que se aqui for relacionado, não caberá neste post. Deve ser por isso que simpatizo mais com Dilma do que com seu antecessor. Ela não participou da fundação do PT. Não tem ligação com a corrente de esquerda mais radical do PT. Provavelmente, apesar de ser do partido, ela não faz parte desta farsa denominada PT.

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